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Oficinas

31/08/2017

ATENÇÃO: As oficinas “B.A.M.E.: UMA LITERATURA À MARGEM DO CÂNONE” e “DE DR. JEKILL A MR. HYDE: AS DAS FACES DO MATERIAL DIDÁTICO NAS AULAS DE LÍNGUAS: CRÍTICA, TEORIA E PRÁTICA” foram canceladas.

07h:30min - 11h

OFICINA I: OFICINA DE PRODUÇÃO DE ZINE: A LIBERDADE NAS FORMAS DE COMUNICAR-SE E USO DA TÉCNICA NA EDUCAÇÃO. 

PROPONENTE: Elen Beatriz Gomes de Andrade e Ruanna Felipe Azevedo (Coletivo da Juventude Negra)
O ZINE ou FanZine é um veículo de comunicação alternativo, reproduzido em pequenas tiragens e distribuído para um público segmentado e fora dos padrões convencionais, onde os idealizadores trazem notícias, entrevistas, protestos, poesias, música e etc. Os assuntos tendem a variar de acordo com os interesses dos agentes envolvidos. O Zine traz elementos da contracultura, do punk, dos anos 80, do DO IT YOURSELF. Neste gênero, podemos reunir diversas idéias, diversos desejos. Realizar o ZINE é um desafio de experimentar outras linguagens possíveis como a colagem, o desenho, com a pintura e toda forma de livre de se expressar e se comunicar. Nesta oficina, pretendemos realizar a produção coletiva de um ZINE e discutir sobre esse meio de comunicação enquanto ferramenta didática para o ensino de linguagens, literatura, gênero e outras temáticas.

OFICINA II: VOZES FEMININAS NA LITERATURA INGLESA.

PROPONENTE: Giselle Andrade Pereira

(As inscrições para esta oficina foram encerradas)

Em pleno século XXI, as mulheres ainda lutam por equidade de gênero no mundo patriarcal. Na maioria das vezes, as mulheres se vêem frente a obstáculos que as privam de desfrutar de diferentes espaços sociais. Nesse contexto, destacamos o meio acadêmico e literário. Os homens ocupam esse espaço enquanto as mulheres, historicamente, estiveram à margem da produção de conhecimento. Contudo, no contexto da sociedade e literatura inglesas, podemos observar a luta de algumas escritoras para mudar essa realidade. Nesse sentido, a presente oficina tem por principal objetivo mostrar como o fazer literário produzido por mulheres transformou essa face social, e como algumas escritoras se utilizam do meio literário para continuar construindo um espaço rico de narrativas, mostrando a importância da literatura para a disseminação de vozes femininas. Como base teórica utilizaremos dois trabalhos de Virgínia Woolf, Um teto todo seu (2013) e Profissões para mulheres e outros artigos feministas (2013) onde a autora escreve sobre a mulher e a literatura; além da pesquisa realizada pela professora Regina Dalcastagnè (2005): A personagem no romance brasileiro.

OFINICA III: PLANEJANDO AULAS COM O USO DA TRADUÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA PROFICIÊNCIA ORAL EM LÍNGUA INGLESA (LI).

PROPONENTE: Myrcea Santiago S Harvey  (A oficina ocorrerá manhã e tarde, 07:30h - 12h & 13:30h - 18h)  

O objetivo principal dessa oficina é apresentar o livro intitulado Manual de Produção Oral em Língua Inglesa (LI), de nossa autoria e utilizado nos cursos de Pós-Graduação da Universidade Estadual do Ceará (UECE) a partir de 2017. Esse livro foi alicerçado principalmente nas pesquisas realizadas na Universidade Estadual do Ceará, tendo como idealizadora a Profa. Dra. Vera Santiago Araújo. As referidas pesquisas indicaram que o uso do filme legendado no desenvolvimento da proficiência oral em LI pode ser uma potente ferramenta. Com efeito, também conseguimos elencar várias estratégias para utilização do filme legendado em sala de aula, quer seja na escola pública ou curso de idiomas. Acerca do uso do filme legendado e seu potencial educativo, D’Ydewalle &Pavakanun (1996), Gottlieb (1998) já apontavam em pesquisas anteriores que as legendas de filmes ou seriados legendados tinham o potencial de facilitar a aprendizagem de línguas estrangeiras por crianças que eram expostas a programas com filmes legendados. Na realidade, um dos achados significativos apontados pelos autores foi de que as crianças que assistiam a filmes legendados iniciavam os seus estudos escolares com um significativo diferencial que era de compreender e produzir oralmente um idioma, apesar de nunca tê-lo estudado formalmente. Araújo (2006) referendou as pesquisas citadas apontando que a exposição do indivíduo a filmes ou vídeos legendados pode auxiliar na aprendizagem de um idioma. No entanto, como bem lembra Araújo (2006), a plataforma de ensino com o filme legendado não deve prescindir da instrução do professor de idiomas para que o plano de ensino proposto logre êxito. Nessa oficina, pretendemos trazer informações e estratégias para o uso do filme legendado numa plataforma de ensino, criando e adaptando atividades para sala de aula, em vários níveis e ambientes educativos, tendo como subsídio principal, além do filme, um handout de atividades a partir do filme legendado selecionado com vários aspectos da LI que precisam ser melhor compreendidos para auxiliar no desenvolvimento da produção oral em LI e, por conseguinte, da proficiência oral. Da mesma forma, objetivamos sugerir como o professor pode planejar suas aulas com o intuito de alcançar certos objetivos, gerais e específicos, incluindo estratégias metacognitivas para aprendizagem de aspectos segmentais e suprassegmentais do idioma alvo de estudo.

OFICINA IV: OFICINA DE LEGENDAGEM.

PROPONENTES: Profa. Ms. Élida Gama Chaves e aluno: Raimundo Ednardo Soares De Souza Júnior

(As inscrições para esta oficina foram encerradas)

Esta oficina de cunho prático oferece noções básicas de tradução para legendagem, a partir dos parâmetros técnicos, linguísticos e tradutórios da legendagem, no par linguístico inglês/português. A oficina demonstra o uso do software livre criador de legendas, amplamente utilizado por profissionais e amadores, Subtitle Workshop 6.0b que envolve as etapas de marcação, tradução e revisão. Serão trabalhadas questões técnicas como: número de caracteres, velocidade das legendas, formato e marcação; questões linguísticas como: segmentação, redução e explicitação; e questões tradutórias como: a distribuição do texto audiovisual em legendas.

OFICINA VI: LITERATURA E NEGRITUDE: A RESISTÊNCIA PRESENTE NAS ENTRELINHAS.

PROPONENTES: Gisele Sousa Santos e Samuel Maciel Martins

A literatura não é só entretenimento, ela pode reforçar valores sociais, políticos, estereótipos, etc. Podendo assim contribuir para a sociedade como uma ferramenta para a afirmação de identidades culturais, como identidade étnico racial negra. Nesta oficina iremos apresentar alguns autores negros que abordam temas relacionados a negritude em suas obras, assim criando uma discussão crítica sobre a relação entre identidade negra e literatura.

13h:30min - 17h

OFICINA VII: O LUGAR DO FEMINISMO ESTADUNIDENSE: CONSIDERAÇÕES SOBRE FRIEDAN (1971) E HOOKS (1984;2000).

PROPONENTE: Nathalia Bezerra da Silva Ferreira

O movimento feminista possui dentro de sua história uma série de vertentes que colaboram para o fortalecimento e ampliação de pautas de lutas. Dessa forma, a proposta dessa oficina é discutir sobre aspectos históricos e teóricos do feminismo estadunidense, contextualizando-o nas realidades sociais e políticas. Para tanto, temos como base as propostas de Friedan (1971) e Hooks (1984; 2000) numa tentativa de compreender uma parcela da conjuntura do feminismo nos Estados Unidos.

OFICINA VIII: CROSSING MEDIA BORDERS: LITERATURE AND THE AGE OF IMAGE.

PROPONENTE: Francisco Romário Nunes

(Esta oficina será ministrada em Língua Inglesa.)

 The current production of art is very much implicated by the idea of intermediality, that is, in a broad view, the relation between a specific media to another, such as literature and cinema, painting and cinema, literature and comics, etc. Hence, this workshop reflects upon this phenomenon that has been increased throughout the last century with the development of new kinds of narration, new genres and the mixture of visual and verbal language. Rajewsky (2010) alleges that the borders that define different media are becoming more flexible. Thus, many artists cross each other borders in order to produce new ways of expression. The result is a plethora of works that create different spaces of art. We shall present some examples regarding the intermedial phenomena,especially dealing with literature and cinema, taking into account that we live in the age of image. In conclusion, the students will have the opportunity to study such phenomena in a broad sense, enabling them to   comprehend   the   characteristics   and   the   new experiments in the use of language.

 

 

OFICINA X: OS CONTOS FANTÁSTICOS DE EDGAR ALLAN POE.

PROPONENTE: Henrique Gomes da Silva

A literatura fantástica, dentre outros elementos, se caracteriza pelo confronto entre real e o sobrenatural, o insólito e até o absurdo. Ao propor esse conflito, o fantástico gera uma reflexão acerca da realidade convencional e das incertezas que o empirismo dos séculos XVIII e XIX não é capaz de explicar. A partir daí surgem diversas obras que buscam apresentar uma realidade multifacetada, e que se utilizam de elementos do horror e do medo para construir trabalhos literários que reconstroem as angústias que acompanham o homem moderno. Conhecido como mestre do terror, Edgar Allan Poe explora dedicadamente o medo através de seus contos e poemas, utilizando de cenários, situações e personagens para esse fim. Dito isso, nossa proposta é explorar os diversos elementos de horror/medo marcantes em alguns contos de Poe e que, concomitantemente, dialogam com características que fazem parte do conceito de literatura fantástica.

 

OFICINA XI: OFICINA DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DE VIDEOS LEGENDADOS: FILMES E SÉRIES.

Proponentes: Profa. Élida Gama Chaves e alunos: Francisco Raul de Sousa Pimenta, Gisele Sousa Santos, Igor Tomaz de Sousa e Luana Martins Custódio.

(As inscrições para esta oficina foram encerradas)

Alguns métodos de ensino de línguas estrangeiras, como o direto e o audiolingual, defendem o uso exclusivo da língua estrangeira na íntegra da sala de aula e posicionam-se contrários ao uso da tradução em sala de aula. Porém, a tradução está em todos os lugares e a globalização faz circular rapidamente inúmeros produtos audiovisuais em línguas estrangeiras por meio da internet, do cinema, do rádio e da televisão, a exemplo de filmes, séries, vídeos musicais entre outros. É inegável a influência de produtos audiovisuais no aprendizado de uma língua estrangeira e o acesso a esses produtos geralmente se dá por meio da legendagem. Sendo a legendagem uma via de acesso a filmes, séries, músicas e vídeos em geral, em língua estrangeira, esta oficina propõe uma serie de atividades de legendagem como ferramenta no ensino/aprendizagem de língua inglesa a partir de filmes e séries.

OFICINA XII: OFICINA DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DE VIDEOS LEGENDADOS: VÍDEOS MUSICAIS E VARIADOS.

Proponentes: Profa. Élida Gama Chaves e alunos: Ana Érika Pereira Barbosa, Francisco Taisson Tavares de Sousa, Milena de Sousa Santos e Raimundo Ednardo Soares De Souza Júnior. 

Alguns métodos de ensino de línguas estrangeiras, como o direto e o audiolingual, defendem o uso exclusivo da língua estrangeira na íntegra da sala de aula e posicionam-se contrários ao uso da tradução em sala de aula. Porém, a tradução está em todos os lugares e a globalização faz circular rapidamente inúmeros produtos audiovisuais em línguas estrangeiras por meio da internet, do cinema, do rádio e da televisão, a exemplo de filmes séries, vídeos musicais entre outros. É inegável a influência de produtos audiovisuais no aprendizado de uma língua estrangeira e o acesso a esses produtos geralmente se dá por meio da legendagem. Sendo a legendagem uma via de acesso a filmes, séries, músicas e vídeos em geral, em língua estrangeira, esta oficina propõe uma serie de atividades de legendagem como ferramenta no ensino/aprendizagem de língua inglesa a partir de vídeos musicais e vídeos variados.

OFICINA XIII: O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: TRAJETÓRIAS, POLÍTICAS EDUCACIONAIS E NOVAS PERSPECTIVAS NO CONTEXTO DA ESCOLA PÚBLICA CEARENSE.

Proponente: Prof. José Wandsson do Nascimento Batista

 

Não são recentes as inquietações que permeiam os meios educacionais sobre o ensino de uma língua estrangeira (LE), como segunda língua no contexto das escolas públicas brasileiras. Inquietações essas como a falta de profissionais devidamente qualificados para desenvolver a docência de uma LE, a ausência de condições estruturais adequadas onde exista um espaço que ofereça as condições necessárias para a aplicabilidade desta atividade e equipamentos que possibilitem o desenvolvimento desta, bem como, a existência de material didático que seja fornecido aos alunos (livro didático, apostila e etc.), como fonte de acesso aos conhecimentos organizados sobre essa língua estrangeira dentro e fora do ambiente escolar. Mas talvez a mais relevante das questões pertinentes ao ensino de uma LE dentro do contexto da escola pública, seja o “Por que” de se ensinar e/ou se aprender essa língua; qual o objetivo prático que esse ensino/aprendizado vai trazer para a vida destes alunos, e para seu próprio desenvolvimento dentro da realidade na qual a maioria deles estão inseridos. Nesse sentido, essa oficina tem como objetivo possibilitar a reflexão sobre o Ensino de Língua Inglesa na conjuntura atual, vislumbrando sua trajetória, as políticas educacionais existentes e as novas perspectivas para o ensino de LE no contexto da escola pública cearense.

Observação: Os textos das ementas das oficinas são de responsabilidade dos proponentes.

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